sábado, 26 de novembro de 2011

O Ser Escola e o Ser Professor


                 A Escola não é a teia em si, ela é apenas uma parte, a parte responsável por servir de receptor das diversas vivências de alunos e professores e com isso formar pessoas que não somente sabem alguns conteúdos, mas podem ser “seres agentes” na sociedade em que vivem. Mas como é possível cumprir esta função?
                 A Escola enquanto instituição vai muito além dos muros de si mesma. Ela é todo seu entorno, é o interesse de todas as partes envolvidas na construção e amarração da teia chamada educação. Neste sentido poder-se-ia dizer que a Escola não é, ela se dá a partir de sua função social. Ao contrário de épocas passadas, ela não pode pendenciar para nenhum lado como a igreja ou o governo por exemplo. A única maneira desta imparcialidade ser mantida é através da figura do professor, que surge como o fiel da balança entre vontades e desejos particulares de indivíduos e instituições, frente às vontades e desejos públicos de Estados e Nações. Ou seja, está nas pequenas patas dos professores aranhas segurar todo esse peso da teia e evitar uma queda catastrófica no abismo das verdades absolutas, ou do relativismo total.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Preconceito é uma coisa tão old...

           Preconceito é uma coisa tão old...tão século XX... Raça pura, ser humano perfeito e coisa e tal, isso deveria ter acabado com o final da segunda guerra... as pessoas não vivem falando que "a liberdade de um termina onde a do outro começa?"... então, por que se incomodar com quem pensa diferente? Com quem ama diferente? Por que citar um suposto deus para justificar a violência e o preconceito? ? ? Sim somos todos iguais, mas por caridade da natureza pensamos e agimos diferente... então RESPEITO e AMOR ao próximo e o mínimo que devemos fazer... RESPEITAR A TODOS TAMBÉM É RESPEITAR A SI MESMO.
sou cidadão travesti bissexual gay lesbica trans hetero igual

imagem de Paulo Gustavo Cordeiro 

Amarrações e Desejos Ocultos na Educação


                    Para Freud a educação se conduz na tentativa de não se acolher ao desejo, por isso mesmo, ensinamos errado nossas crianças na escola. Isto porque para ele se desejamos preparar o individuo para realidade (e essa seria justamente a função social do professor e da escola para Freud), é necessário que este mesmo seja capaz de reconhecer seus desejos.
                   Poder-se-ia associar a ideia de desejo às ideias de vontade, prazer e criatividade. Mas estes três conceitos juntos vão muito além e ficam muito aquém do sentido conceitual de desejo para Freud. O desejo freudiano age como uma faísca que desajusta o homem com si mesmo. O desejo gera insatisfação e esta por sua vez pode ser o primeiro passo para se começar a tecer um novo fio para a teia do conhecimento, mas para isso é necessário que os professores deem uma chance para desejo, não o reprimam no processo ensino-aprendizagem. Porém os desejos não podem ser completamente liberados, é necessário que sejam apresentadas as impossibilidades e limitações de cada desejo. Assim sendo, se a psicanálise tem alguma coisa a acrescentar a função social da escola e do professor, esta contribuição vai muito além da análise das fazes de desenvolvimento da psique, Freud está nos alertando a não reprimirmos os desejos, mas sim incentivarmos os alunos a descobrirem qual são e quais são suas limitações e impossibilidades.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A Teia, a Foice e o Martelo


                  As aranhas chegaram ao período contemporâneo, hoje o mínimo que se espera de nossas escolas e universidades é que estejam abertas para se discutir sobre os mais variados pontos de vista possíveis, algo amplamente previsto nas constituições mais diversas do mundo. A escola e os professores ainda têm e sempre tiveram o compromisso com a verdade, mas ao contrário de outras épocas e períodos, a verdade não pode ser absoluta e imutável, bem como os valores que se desejam imprimir nos alunos. Por isso quanto mais pontos de vistas possam ser abordados sobre um mesmo objeto, maior é a chance de nos aproximarmos da verdade e melhor será a qualidade do ensino.
Mas sempre existem aqueles radicais que parecem querem passar a foice na teia e martelar todo o lento progresso até aqui adquirido. Não é difícil toparmos com professores que saem de um curso de licenciatura achando que a História das sociedades se resume a história das lutas entre as classes. Isso porque foram civicamente “catequizados” dentro do pensamento da educação marxista como única verdade para a libertação, mas a meu ver, isso é fruto de um processo de alienação do professor e da escola que é comum ver em países de amplas desigualdades sociais como o nosso.
                 Julgo que somente através de uma educação pluralizada é que seja possível termos uma educação de qualidade para todo o mundo (se é que isso é possível), caso contrário a universidade estará formando jovens professores papagaios, educadores de ovelhas desprovidas de senso crítico que andam de cabeça baixa, em rebanho e comento o pasto pisoteado; ao invés de habilidosas aranhas. Em outras palavras, a educação se faz com lápis e borrachas, não com foices e martelos.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A História da Pedagogia e sua Teia

quadro negro escrito pedagogia

                 A teia já está muito pesada e como a gravidade teima em agir, é bom que todos aqueles que se aventuram no ofício de educar tenham a consciência de que a educação atual carrega em si a educação moderna, que carrega a medieval, que carrega a antiga.
Somente se olharmos para os primórdios da sociedade e fazermos uma releitura de tudo buscando soluções, atalhos, desvios, fugindo de armadilhas e evitando seguir linearmente é que talvez seja possível compreendermos os problemas atuais da educação. (Cambi, p.37, 1999.)
                     Assim sendo, devemos olhar primeiramente para antiguidade. Nossa educação está ancorada nos egípcios, nos gregos e nos romanos. Nesta longínqua época a educação era fundada nos princípios de identidade familiar, no Estado, nos mitos, nos ritos de passagem, nas religiões (que depois foram chamadas de religiões pagãs) e etc. assim começou a se tecer a rica teia da educação ocidental.
Desta primeira teia nasce a reflexão autorreguladora universal e rigorosa em torno dos processos educativos, isto é: nasce a pedagogia (Cambi, p.38, 1999.). Nascia também a função primordial do professor e da escola: formar seres humanos, cidadãos, seres agentes e transformadores, seres que não somente conheçam sua cultura, mas que possam transformá-la; ou seja, formar indivíduos, seres membros do coletivo e autônomos em suas individualidades. Este processo educacional os gregos chamavam de Paidéia.
                         Na idade média, política e religião se amarraram. Com isso a Paidéia ganhou um sentido religioso, transcendente, teológico, ancorado nos saberes da fé cristã. O ideal visado pelos professores deixou de ser o cidadão do estado e se tornou a pessoa de Jesus Cristo e sua mensagem de amor ao próximo, esperança e caridade. Nesta época a igreja ficou responsável pela escola e o ensino passou a ser realizado principalmente dentro de igrejas e mosteiros. Este também foi um período onde se procurou um conteúdo de cunho simbólico uma estruturação da educação em seus aspectos metodológicos, a ampliação do alcance da educação para crianças e os jovens, surgiram também as universidades como centros de acumulo e manutenção dos saberes, estudos e ensino superiores.
                        Na modernidade se inicia uma diversificação de modelos educacionais, algo bem diferente da idade média onde havia basicamente um só modelo (o modelo cristão). A idade moderna é um fenômeno complexo (Cambi, p.38, 1999.), é a ruptura de quase todos modelos medievais. Neste período a escola e os professores tiveram que passar e se adaptar a diversos movimentos como o Renascimento, o Iluminismo, o Industrialismo e o Positivismo. Dentre as principais mudanças que impactaram o processo educacional nesta época podemos citar a passagem da responsabilidade sobre a escola da religião para o Estado, a volta da formação do individuo político como centro da formação e a queda do absolutismo monarca e ascensão da democracia burguesa. A escola e o professor começaram a também ter que ensinar para as novas realidades de trabalho e demandas sociais.
                     Com o peso de tudo isso acima citado, hoje a teia da pedagogia se mostra envolvida num complexo processo de fermentação sofrendo crises radicais. A pedagogia é um saber em transformação, não só em crise, mas também em crescimento, atravessando por várias tensões, por desafios novos e novas tarefas, por radicalizações, autocrítica e desmascaramento de várias de suas amarrações ou fios da teia. Ela é um saber que se reexamina, que revê sua própria identidade, que se reprograma e se reconstrói (Cambi, p.641, 1999.), idem ao que as aranhas fazem com suas teias.
(...)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Professores Aranhas: A Teia da Educação e sua História.


Autor: Fabio Goulart, Porto Alegre 2011

Introdução

Para o pensador Rubem Alves, o professor é como uma aranha, pois com aquilo que está dentro de si (conhecimento), solta fios quase invisíveis que são suas palavras e as vai tecendo até formar uma espécie de teia. Tal como uma teia os ensinamentos e as ações do professor ficam amarradas e suspensas no ar, por isso mesmo devem estrar ancoradas em bases sólidas. Para as aranhas estas bases seriam arvores, paredes ou pedras; para o professor essas bases são justamente os fundamentos da educação. Isto significa dizer que o professor deve saber o que ensina e ensinar aquilo que sabe (Alves, 1995).
Mas o professor ao contrário das aranhas não é um ser solitário, ele faz parte de uma história dentro da história da humanidade, história essa que conta a história geral; esta é a história da educação (ou da pedagogia). Ao ser o ser responsável por contar a história, o professor se torna um criador de seres humanos no sentido último da palavra e a escola se torna a instituição responsável por isso. Porém ao mesmo tempo em que os professores são aranhas, a pedagogia é uma imensa teia em constante adaptação, cheia de amarrações com outros pontos do meio, como a política, a economia, a filosofia e a religião. Como toda teia ela está ancorada a pontos de apoio, porém com o passar dos anos os apoios mudam gerando a necessidades de mudanças educacionais e consequentemente, mudanças no próprio ser humano. Com base nestas palavras, inicio agora uma rápida releitura histórica que julgo ser necessária para compreendermos a função social do professor e da escola na formação dos indivíduos.

1. A História da Teia


A teia está muito pesada e como a gravidade teima em agir, é bom que todos aqueles que se aventuram no ofício de educar tenham a consciência de que a educação atual carrega em si a educação moderna, que carrega a medieval, que carrega a antiga.
Somente se olharmos para os primórdios da sociedade e fazermos uma releitura de tudo buscando soluções, atalhos, desvios, fugindo de armadilhas e evitando seguir linearmente é que talvez seja possível compreendermos os problemas atuais da educação. (Cambi, p.37, 1999.)
Assim sendo, devemos olhar primeiramente para antiguidade. Nossa educação está ancorada nos egípcios, nos gregos e nos romanos. Nesta longínqua época a educação era fundada nos princípios de identidade familiar, no Estado, nos mitos, nos ritos de passagem, nas religiões (que depois foram chamadas de religiões pagãs) e etc. assim começou a se tecer a rica teia da educação ocidental.
Desta primeira teia nasce a reflexão autorreguladora universal e rigorosa em torno dos processos educativos, isto é: nasce a pedagogia (Cambi, p.38, 1999.). Nascia também a função primordial do professor e da escola: formar seres humanos, cidadãos, seres agentes e transformadores, seres que não somente conheçam sua cultura, mas que possam transformá-la; ou seja, formar indivíduos, seres membros do coletivo e autônomos em suas individualidades. Este processo educacional os gregos chamavam de Paidéia.
Na idade média, política e religião se amarraram. Com isso a Paidéia ganhou um sentido religioso, transcendente, teológico, ancorado nos saberes da cristã. O ideal visado pelos professores deixou de ser o cidadão do estado e se tornou a pessoa de Jesus Cristo e sua mensagem de amor ao próximo, esperança e caridade. Nesta época a igreja ficou responsável pela escola e o ensino passou a ser realizado principalmente dentro de igrejas e mosteiros. Este também foi um período onde se procurou um conteúdo de cunho simbólico uma estruturação da educação em seus aspectos metodológicos, a ampliação do alcance da educação para crianças e os jovens, surgiram também as universidades como centros de acumulo e manutenção dos saberes e de estudo ensino superiores.
Na modernidade se inicia uma diversificação de modelos educacionais, algo bem diferente da idade média onde havia basicamente um modelo (o modelo cristão). A idade moderna é um fenômeno complexo (Cambi, p.38, 1999.), é a ruptura de quase todos modelos medievais. Neste período a escola e os professores tiveram que passar e se adaptar a diversos movimentos como o Renascimento, o Iluminismo, o Industrialismo e o Positivismo. Dentre as principais mudanças que impactaram o processo educacional nesta época podemos citar a passagem da responsabilidade sobre a escola da religião para o Estado, a volta da formação do individuo político como centro da formação e a queda do absolutismo monarca e ascensão da democracia burguesa. A escola e o professor começaram a também ter que ensinar para as novas realidades de trabalho e demandas sociais.
Com o peso de tudo isso acima citado, hoje a teia da pedagogia se mostra envolvida num complexo processo de fermentação sofrendo crises radicais. A pedagogia é um saber em transformação, não em crise, mas também em crescimento, atravessando por várias tensões, por desafios novos e novas tarefas, por radicalizações, autocrítica e desmascaramento de várias de suas amarrações ou fios da teia. Ela é um saber que se reexamina, que revê sua própria identidade, que se reprograma e se reconstrói (Cambi, p.641, 1999.), idem ao que as aranhas fazem com suas teias.

2. A Teia, a Foice e o Martelo.


As aranhas chegaram ao período contemporâneo, hoje o mínimo que se espera de nossas escolas e universidades é que estejam abertas para se discutir sobre os mais variados pontos de vista possíveis, algo amplamente previsto nas constituições mais diversas do mundo. A escola e os professores ainda têm e sempre tiveram o compromisso com a verdade, mas ao contrário de outras épocas e períodos, a verdade não pode ser absoluta e imutável, bem como os valores que se desejam imprimir nos alunos. Por isso quanto mais pontos de vistas possam ser abordados sobre um mesmo objeto, maior é a chance de nos aproximarmos da verdade e melhor será a qualidade do ensino.
Mas sempre existem aqueles radicais que parecem querem passar a foice na teia e martelar todo o lento progresso até aqui adquirido. Não é difícil toparmos com professores que saem de um curso de licenciatura achando que a História das sociedades se resume a história das lutas entre as classes. Isso porque foram civicamentecatequizados dentro do pensamento da educação marxista como única verdade para a libertação, mas a meu ver, isso é fruto de um processo de alienação do professor e da escola que é comum ver em países de amplas desigualdades sociais como o nosso.
Julgo que somente através de uma educação pluralizada é que seja possível termos uma educação de qualidade para todo o mundo (se é que isso é possível), caso contrário a universidade estará formando jovens professores papagaios, educadores de ovelhas desprovidas de senso crítico que andam de cabeça baixa, em rebanho e comento o pasto pisoteado; ao invés de habilidosas aranhas. Em outras palavras, a educação se faz com lápis e borrachas, não com foices e martelos.

3. Amarrações e Desejos Ocultos

Para Freud a educação se conduz na tentativa de não se acolher ao desejo, por isso mesmo, ensinamos errado nossas crianças na escola. Isto porque para ele se desejamos preparar o individuo para realidade (e essa seria justamente a função social do professor e da escola para Freud), é necessário que este mesmo1 seja capaz de reconhecer seus desejos.
Poder-se-ia associar a ideia de desejo às ideias de vontade, prazer e criatividade. Mas estes três conceitos juntos vão muito além e ficam muito aquém do sentido conceitual de desejo para Freud. O desejo freudiano age como uma faísca que desajusta o homem com sigo mesmo. O desejo gera insatisfação e esta por sua vez pode ser o primeiro passo para se começar a tecer um novo fio para a teia, mas para isso é necessário que os professores deem uma chance para desejo, não o reprimam no processo ensino-aprendizagem. Porém os desejos não podem ser completamente liberados, é necessário que sejam apresentadas as impossibilidades e limitações de cada desejo. Assim sendo, se a psicanálise tem alguma coisa a acrescentar a função social da escola e do professor, esta contribuição vai muito além da análise das fazes de desenvolvimento da psique, Freud está nos alertando a não reprimirmos os desejos, mas sim incentivarmos os alunos a descobrirem qual são e quais são suas limitações e impossibilidades.


4. O Ser Escola e o Ser Professor

A Escola não é a teia em si, ela é apenas uma parte, a parte responsável por servir de receptor das diversas vivências de alunos e professores e com isso formar pessoas que não somente sabem alguns conteúdos, mas podem serseres agentesna sociedade em que vivem. Mas como é possível cumprir esta função?
A Escola enquanto instituição vai muito além dos muros de si mesma. Ela é todo seu entorno, é o interesse de todas as partes envolvidas na construção e amarração da teia chamada educação. Neste sentido poder-se-ia dizer que a Escola não é, ela se a partir de sua função social. Ao contrário de épocas passadas, ela não pode pendenciar para nenhum lado como a igreja ou o governo por exemplo. A única maneira desta imparcialidade ser mantida é através da figura do professor, que surge como o fiel da balança entre vontades e desejos particulares de indivíduos e instituições, frente às vontades e desejos públicos de Estados e Nações. Ou seja, está nas pequenas patas dos professores aranhas segurar todo esse peso da teia e evitar uma queda catastrófica no abismo das verdades absolutas, ou do absolutismo total.


Considerações Finais


Este trabalho se limitou a ser uma especulação mais generalizada acerca da função social da escola e do professor no processo ensino-aprendizagem, ou seja, não se trata de uma pesquisa de algum caso especifico ou de uma realidade regionalizada (o professor e a escola no Brasil, por exemplo).
Para chegar à conclusão acerca da questão chave supracitada mergulhei no universo de do texto de Rubem Alves onde a educação é vista como uma grande teia, os professores são as aranhas e os fundamentos pedagógicos são ancoras que seguram as bases da teia nas paredes, pedras ou algo do tipo. Como combustível desta aventura parti para a construção de um texto interdisciplinar que plaina sobre diversos campos de conhecimento como a pedagogia, a filosofia, a história, a sociologia e a psicologia.
Todo educador deve ter a consciência histórica daquilo que está ensinando, bem como sobre ocomoestá ensinado e oporquê. Pois foi ainda na antiguidade que nasceu a função primordial do professor e da escola: formar seres humanos, cidadãos, seres que não somente conheçam sua cultura, mas que possam transformá-la. Desde a idade moderna e a acessão da burguesia, professores e escolas passaram também a se responsabilizar pela formação e qualificação de profissionais para o mercado de trabalho. Hoje o mínimo que se espera de nossas escolas e universidades é que estejam abertas para se discutir sobre os mais variados pontos de vista possíveis. Professores papagaios e alunos ovelhas são inúteis para qualquer sociedade.
A escola e os professores ainda têm e sempre tiveram o compromisso com a verdade, e essa verdade não pode ser absoluta e imutável. Também faz parte do papel social dos educadores prepararem os indivíduos para realidade. Para isso Freud nos alerta a não reprimirmos os desejos, mas sim incentivarmos os alunos a descobrirem qual são e quais são suas limitações e impossibilidades.
Por fim, a escola é a responsável por servir de receptor das diversas vivências de alunos e professores e com isso formar pessoas que não somente sabem alguns conteúdos, mas podem serseres agentesna sociedade em que vivem. Para isso ela não pode pendenciar para nenhum lado e professor se torna o mediador entre vontades e desejos particulares de indivíduos e instituições, frente às vontades e desejos públicos de Estados e Nações.


Autor: Fabio Goulart, Porto Alegre 2011


REFERÊNCIAS

ALVES, Rubem. O Poeta, O Guerreiro, O Profeta. Petrópolis: Vozes, 1995.
ALVES, Maria Leila. O papel equalizador do regime de colaboração estado-município na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Campinas, Campinas, 1990. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/cibec/bbe-online/>. Acesso em: 28 set. 2001.
BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Texto do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943, atualizado até a Lei n.º 9.756, de 17 de dezembro de 1998. 25 ed. atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 1999.
CAMBI, Franco. História da Educação. Cidade: São Paulo. Editora: UNESP, 1999.
CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p.
CURITIBA. Secretaria da Justiça. Relatório de atividades. Curitiba, 2004.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 1999.
______. Pesquisa: princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo: Stiliano, 1998.
REIS, José Luís. O marketing personalizado e as tecnologias de Informação. Lisboa: Centro Atlântico, 2000.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.





1 O aluno.