sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Casamentos das Celebridades e o Fetiche gerado

Casamentos... Incrível como os casamentos atuais estão cada vez menos cerimoniais e cada vez mais espetaculosos. Sempre existiu o desejo de tornar o casamento da vida real um filme, todos parecem desejar ter um casamento de ‘celebridade’. Com base na fragilidade durabilidade dos casamentos das ‘estrelas’ creio que só existam estes casamentos para proporcionar tal fetiche. Porém isso só não basta, hoje é necessário que o casamento da vida real seja o casamento das telas. Produtoras de casamento não só se empenham em reproduzir as roupas, o buffet, e todo cerimonial das grandes estrelas da indústria cultural com prometem reproduzir todo o clima do mesmo, por mais ‘brega’ que seja. Casamentos temáticos mais do que uma tendência, são uma necessidade para quem quer ‘ser bem visto nas altas camadas da sociedade administrada’. O mais bizarro disso tudo se dá no fato de que os noivos e seu suposto amor tornam-se coadjuvantes e o “evento casamento” torna-se o protagonista indiscutível. Ou seja, o casamento que é o marco inicial da família, e essa é para muitos a base de nossa sociedade, tem todo sentido de sua cerimônia esvaziado, restando-lhe apenas uma grande festa que nada mais é do que uma vazia reprodução fetichiosa. (Filósofo Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje)

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A ‘promessa de felicidade’ da indústria cultural

A ‘promessa de felicidade’ é sempre vendida em quase todos produtos da indústria cultural, claro que essa promessa é tão falsa quanto o sorriso de um carrasco ou da promessa de liberdade dada a todos recém chegados nos campos de extermino na Segunda Guerra Mundial . Também poderíamos definir a arte autônoma como promessa de felicidade, porém existe uma gigante e gritante diferença entres as promessa da arte verdadeira e da cultura pop. É normal vermos em novelas, filmes e músicas a exibição despudorada do mito do "amor sem classes”. Um dos maiores clichês é ver o galã rico que apaixona-se pela mocinha pobre e vice-versa. Também é notória a quantidade de histórias reproduzidas onde a família rica e socialmente bem sucedida esconde uma série terríveis escândalos que impossibilita a felicidade de seus membros, em contra a partida o núcleo pobre da trama traz personagens batalhadores que em meio a todas adversidades da vida conseguem gozar de uma felicidade invejável. Tudo isso se dá para reforçar e naturalizar a mito de que é na servidão que reina a verdadeira felicidade, mito este que conta a fantasiosa mentira de que não é necessário profanar a ordem vigente se buscamos a transformação da realidade, com isso vende-se a ideia de que lutar por algo assim seria pôr em risco a felicidade individual. Evidentemente a indústria cultural faz isso com pretensão de ocular o fato de que na verdade tal luta seria ameaçadora somente para as classes dominantes. A diferença principal entre as promessa de felicidade da arte e a semelhante promessa da indústria cultural reside no fato de que a promessa artística se realiza enquanto critica imanente da realidade vigente, já a promessa dos produtos culturais nunca se cumprirá efetivamente, pois em sua lógica o sucesso é necessariamente para poucos e para a maioria restante sobra-lhes a admiração e o recalcamento. (Filósofo Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje)

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A novela e seus Temas Polêmicos

Por mais que a imprensa marrom se esforce pra transformar os fatos em espetáculos, o telejornal a muito tempo foi superado pela novela na hora de lidar com a opinião pública. O personagem que morre na novela causa comoção e debates muito mais acalorados do que as dezenas que morrem nas ruas e aparecem nos jornais. Devemos lembrar que a alienação também se dá a partir dos “temas polêmicos” que normalmente aparecem em segundo plano na teledramaturgia. Quando um autor aborda em sua novela um tema como “homossexualismo e homofobia” não faz isso para causar reflexão e diálogo sincero em seu público, faz para pregar as intenções ideológicas de sua emissora e dos respectivos anunciantes sobre o tema. Aguardo ansiosamente para ver o dia que a novela apresentar uma personagem consumista, será no mínimo engraçado, certamente não será dramático. Não são poucas as pessoas que “conhecem a realidade” de temas tão delicados a partir das dramatizações tendenciosas da indústria cultural, com isso alguns passos importantes são dados na direção da alienação das massas. Ao assistir o drama antes de vivenciar o fato a o força crítica e chocante da realidade se dissipa, (nos tornamos mais insensíveis) e ao saber de ante mão o que aconteceu naquela situação na novela nos preparamos não para enfrentarmos aquela situação da melhor forma possível, mas para agirmos exatamente como as classes dominantes desejam que agirmos para que eles consigam continuar a exercer seus domínios sem a interrupções (nos tornamos previsíveis). (Filósofo Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje)

XII Semana Acadêmica PPG Filosofia PUCRS




domingo, 24 de novembro de 2013

Feliz Natal!!!

Independente de sua crença, esta é uma data oportuna para reflexão.

Mesmo que a data inicialmente religiosa, com o intuito de comemorar o nascimento de Jesus, tenha se transformado em algo totalmente diferente, alterando os símbolos, "objetivos" e ações,  como a maioria das datas , transformou-se também, em apenas mais um "pretexto" para o comércio.

Acreditando nisso ou não, mais importante do que dar, ou ganhar presente, ou ainda, mais importante de entrar no mérito de que se deve ou não ser comemorada, ou como deve ser celebrada, uma excelente maneira para passar o Natal, é refletindo.

Tire cinco minutos, pare e pense:

- Este foi um bom ano?
- O que você deveria ter feito e não fez?
- Quais os objetivos alcançados?
- E todos os erros, servirão também como aprendizado!

Fique a vontade para: responder, deixar uma mensagem, dar sua opinião, ou ainda, dizer o que você pensa sobre o Natal e o que ele significa para você.

Mesmo que você não seja cristão, ou não acredite em Papai Noel, nem goste da ideia de ficar dando, ou recebendo presentes, não deixe de comemorar mais um ano de lutas, conquistas e não deixe de refletir.

Nem ganhar nem perder, mas sim REFLETIR!

O Filosofia Hoje, deseja a todos os leitores um Feliz Natal! E Ano Novo!



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Feliz Natal! O Mais Importante é Refletir!

Independente de sua crença, esta é uma época oportuna para reflexão, onde podemos pensar sobre a vida.

Apesar de ser uma data religiosa, dita como a comemoração do nascimento de Jesus, é muito mais usada como todas, ou a maioria das datas como pretexto comercial, ou como troca de presentes.

Acreditando nisso ou não, o mais importante não é a troca de presentes e nem mesmo entrar no mérito de se devemos ou não comemorar, o mais importante é que você pare por cinco minutos, pense e responda:

Como foi este ano?
O que você deveria ter feito que não fez?
Quais objetivos foram alcançados?

Fique a vontade para responder, se quiser, ou para deixar uma mensagem, ou simplesmente para nos dizer o que você acha do Natal, ou qual o verdadeiro sentido dele.

O Filosofia Hoje, agradece a todos os leitores que acompanham nosso trabalho!


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sábado, 23 de novembro de 2013

Realidade na Indústria Cultural

É notável que os filmes e jogos de videogames estão cada vez mais realísticos, a indústria busca com todas suas forças esta “realidade”, afinal quanto mais “real” for seu produto, mais longe deixa seu consumidor da verdadeira e “perigosa” realidade. Com os novos jogos FPS, MMO e Free-for-Play milhões de pessoas, geralmente jovens, constroem verdadeiras vidas sociais online, passam horas e mais horas conectadas a milhões de outras pessoas virtuais e acabam não percebendo que só quem tem vida social de verdade é seu personagem no jogo, pois sua vida social real já está completamente refém da indústria. No videogame somos heróis para que realidade não sejamos exatamente isso, no cinema não é muito diferente, minha geração foi encantada por filmes com “espetaculares lutas contra o sistema” para saciar nossa sede pela transformação superestrutural que necessitamos. Não há como assistir The Matrix, Fight Club, Equilibrium ou Tropa de Elite 2 sem sair da sala com a incrível sensação orgástica alheia de ver o herói da tela causar uma verdadeira ruptura no sistema, porém é justamente ao regozijarmos o gozo do herói fictício e que perdemos o time para começar as ranhuras aqui necessárias, de certa forma a ficção torna-se a realidade e a realidade uma ficção que escorre por entre nossos dedos. (Filósofo Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

iPhone, Galaxy ou aquele que eu realmente preciso?

Como usuário comum de telefones celulares não sei identificar as diferenças entre um Samsung Galaxy SIII e de um SIV, nem de um iPhone 4 para um 5. Para falar a verdade nem sei apontar as diferenças dos telefones da Galaxy da Samsung e os da linha iPhone da Apple. Ok, ok, é o sistema Android, mas o que isso significa? Essas diferenças não ficam claras nem quando vejo as peças publicitárias dos aparelhos, afinal são diferenças técnicas e as propagandas geralmente tentam atingir-me pelos sentidos. Como foi dito por Adorno e Horkheimer “A cultura é uma mercadoria paradoxal. Ela está tão completamente submetida à lei da troca que não é mais trocada. Ela se confunde tão cegamente com o uso que não se pode mais usá-la. É por isso que ela se funde com a publicidade.” Para consumidores como eu, que creio que somos a maioria, empresas com Samsung e Apple investem milhões na indústria cultural, desta forma não somente os protagonistas do filme usam estes aparelhos, mas como durante a exibição da película propositalmente ele faz o uso de funções que só são possíveis no modelo mais novo. Só daí as diferenças tonam-se diferentes pra mim e num surto consumista penso ter a necessidade da troca de aparelho, e antes mesmo de sair da sala de cinemas me imagino com a “novidade” em mãos, ou seja: finalmente me condiciono passivamente à rebaixada posição de objeto consumidor. Como muito bem dito por Adorno: A velha experiência do espectador de cinema, que percebe a rua como um prolongamento do filme que acabou de ver, porque este pretende ele próprio reproduzir rigorosamente o mundo da percepção quotidiana, tornou-se a norma da produção. Quanto maior a perfeição com que suas técnicas duplicam os objetos empíricos, mais fácil se torna hoje obter a ilusão de que o mundo exterior é o prolongamento sem ruptura do mundo que se descobre no filme. (Filósofo Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje)

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Indústria Cultural e Obsolescência Programada

A prática da obsolescência programada teria surgido ainda na década de 1920 quando empresas automotivas como a General Motors tentavam implantar o hábito da troca frequente de carros em seus consumidores para desta forma movimentar mais rapidamente a engrenagem econômica. Com isso os automóveis perderam qualidade e o desenvolvimento tecnológico saiu do campo da necessidade para se tornar exclusividade dos interesse das grandes empresas do ramo. Hoje isto é ainda mais claro na indústria automotiva, se olharmos a um modelo ainda na fase de protótipo, veremos um carro extremamente bonito e cheio de novas tecnologias, porém quando este mesmo carro chega em sua versão comercial está pobre, com tecnologia defasada, e com muito pouco da agressividade do desenho do protótipo. Isso ocorre porque cada modelo é explorado comercialmente seis anos em média, para gerar a necessidade da troca anual ou no máximo a cada dois anos do automóvel a indústria despeja anualmente as novidades que não são novas, pois já eram previstas no protótipo, porém foram propositalmente deixadas de lado para que todo ano exista a atualização daquele modelo no imaginário do consumidor que tem seu produto obsoleto em pouco tempo, fato que infla uma falsa necessidade de consumo e produção, mas que acima de tudo movimenta a máquina capitalista por cima dos indivíduos consumidores que são tratados como idiotas neste processo. O novo não é novo propositalmente. A fusão disso com a indústria cultural ocorrem com o herói do cinema ou da televisão que dirige sempre o último modelo da série mais completa de determinado veículo, muitas vezes o modelo usado é até mesmo o protótipo cheio de estilo e novidades, há casos até em que o carro assume o papel de protagonista do espetáculo como nas séries Transformers e The Fast and The Furious. Por fim, o processo do casamento da indústria cultural com a obsolescência programada se dá com o novo hit de verão, onde o músico pop canta a maravilha que é ter o novo carro é como isso lhe ajuda nas conquistas amorosas e no resto de sua vida sem responsabilidades rodeada de bebidas caras, curtição, e dinheiro. Seguindo esta fórmula normalmente o marketing costuma ser bem sucedido e os lucros nas costas dos tolos consumidores são grandes para todas indústrias envolvidas. Passam-se os anos e o processo se repete: O novo que não é tão novo torna-se brega pra que um outro novo não tão novo se torne novidade; Assim sendo o Camaro amarelo da década de 2010 é ao mesmo tempo tão novo e tão brega quanto o Fuscão preto da década de 1970. (Filósofo Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje)


domingo, 17 de novembro de 2013

A Indústria Cultural e sua Incorporação Esterilizadora

A indústria cultural tem se especializado em um processo que chamo de incorporação esterilizadora. Por mais autônoma que possa ter sido a criação de uma ideia não demora muito para que seja incorporada e esterilizada. Sempre que surge uma obra, teoria ou movimento contra ou neo cultural esse mesmo é rapidamente pegue pela indústria cultural, tornando sua força transformadora em força geradora de lucros. Em troca da esterilização de suas ideias o artista recebe o reconhecimento público, muito dinheiro e a bajulação que é marca característica aos “bem sucedidos”, em contra partida o obra é rebaixada a produto cultural, muitas vezes: kitsch de mal gosto. Nos acostumamos a ver as sinfonias de Beethoven associadas a cafonas peças publicitárias, o estilo cubista de Picasso associado a automóveis familiares, camisetas com o rosto do revolucionário Che Guevara vendidas para jovens de classe média, contrapesos de papel imitando as esculturas de Rodin, etc. Ao ser incorporada uma obra se potencializa e consegue atingir um número cada vez maior de pessoas, porém tem sua força dissipada e causa muito menos efeito que seu idealizador possa ter pensado. Esta é uma troca necessária para a lógica de dominação do sistema vigente, pois mantem sobre controle qualquer ideia transformadora. É uma troca geralmente tão bem feita que o artista idealizador muitas vezes nem percebe que está fazendo e quando finalmente percebe, muitas vezes resta-lhe apenas a loucura, os vícios e a morte. (Filósofo Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje)

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Por que as pessoas emburrecem

Com medo de tornarem-se relativas as pessoas vão lentamente migrando para posições dogmáticas até o ponto em que se julgam esclarecidas e tornam-se incapazes de receber os dados que não lhe interessam, mesmo que tais dados sejam claros e evidentes. (Filósofo Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje)

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Individualismo e Depressão

Duas coisa me são cada vez mais evidentes sobre o homem moderno\contemporâneo e nossa vida em sociedade: (1) Por mais que a vida em sociedade evolua de tal maneira que nos possa sempre trazer cada vez mais conforto e segurança, quanto maior a oferta de entretenimento, maior é possibilidade de tédio, que fermentado nos leva a depressão que é a morte em vida; (2) A coletividade nos defende, mas invés de nos juntar ela nos isola, nos torna genéricos e raquíticos, o coletivo se fortalece do enfraquecimento do individual. Estas duas máximas me parecem antigas e fatais. Por isso patologias como individualismo e depressão são sempre cada vez mais comuns. (Filósofo Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje)

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Desconfiança Filosófica

O pensamento filosófico causa desconfiança na razão ingênua ou instrumental – e muito mais na razão ideológica das verdades petrificadas -, aquela que, travestida de filosofia, desvia a atenção filosófica para âmbitos menos perigosos a uma determinada estrutura intelectual de sustentação hegemônica. E se o pensamento filosófico não causar essa desconfiança, ele não existe como tal, mas como caricatura perversa de si mesmo. (Filósofo Ricardo Timm Souza – Filosofia Hoje )

sábado, 9 de novembro de 2013

Sonhos Impossíveis

A palavra “impossível” nunca teve tanta força quanto hoje detêm. De “impossível” são chamados todos os sonhos que a sobra dos indivíduos pode sonhar. Os “sonhos impossíveis” nada mais são do que um impulso de retorno a natureza na tentativa de superar a dominação que se impõe na vida na sociedade administrada, por isso a sociedade administrada faz questão de subjuga-los até que se tornem ridículos frente aos olhos das massas, assassinando-os antes que possam se tornar realidade. Restam apenas os sonhos que sobrevivam a tal imposição autoconservatória se submetendo a ela. Fomos educados e escravizamos nossa razão para isso. Para este comportamento onde o novo só é permitido quando previamente calculado e autorizado damos o nome de “bom senso”. Infelizmente o “bom senso” tem a força não somente de um princípio moral, mas também de um princípio norteador para toda nossa produção intelectual: Nem mesmo a ciência e filosofia escapam deste jogo. O ‘Novo’ além de perigoso tornou-se Impossível. (Filósofo Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje)

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A banalização do Homem

O esvaziamento dos indivíduos se espalha das salas de aulas aos escritórios, criando e mantendo tabus e rituais que não podem, não devem ou não necessitam serem questionados. Desta forma acabamos por naturalizar nossos mitos, algo que nem a mais antiga das religiões se arriscou a fazer. O ser humano se banalizou. “O eu integralmente capturado pela civilização se reduz a um elemento dessa inumanidade à qual a civilização desde o início procurou escapar.” (Filósofo Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje)

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Liberdade ! Só que não ...

Ao indivíduo é dada toda liberdade de escolha, mas não lhe é permitido criar as próprias alternativas. (Filósofo Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje)

domingo, 3 de novembro de 2013

Alienação na era da superinformação

A sociedade pseudo esclarecida suprime até a última reminiscência do sujeito, substituindo-o e falsificando sua subjetividade natural por sua força de trabalho. Toda subjetividade natural se dilui nas “regras” do jogo da razão instrumental e assim o positivismo se entranha nos neurônios para garantir que a última instância intermediária entre ação individual e norma social seja totalmente eliminada. Diluído num processo técnico o sujeito reificado é livre do pensamento e medo mítico, ele fica confortavelmente seguro, mas fica alienado mesmo em uma era de superinformação como vivemos hoje, tem sua consciência eliminada, sua vida e seu mundo perdem sentido e significado, ele “torna-se um mero adminículo da aparelhagem econômica que tudo engloba.” Ele torna-se mera peça do sistema, sendo jogado de um lado para outro como uma ‘bola sete’ em uma mesa de sinuca. Por mais que a mídia, o governo e outras instituições se esforcem em tentar convencer os indivíduos que tudo isso é normal, é impossível passar por este ‘horror nosso de cada dia’ sem sofrimento. A razão instrumental nos aliena e reifica, mas não elimina nossos sentimentos, porém ela não os deixa impune, para que os indivíduos educados em sua lógica se esforcem em ignorar o que sentem, ela rebaixa de maneira emblemática tudo aquilo que sentem à patologias psicológicas ou sociais, resquícios primitivos que devem ser superados pra o progresso necessário. (Filósofo Fabio Goulart – Da página Filosofia Hoje)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Facebook fora do ar ?

Só o boato da possibilidade de tirar o Facebook Brasil ‘do ar’ (como aliais já foi feito com o You Tube ), já demonstra que no Brasil estamos engatinhando com o entendimento sobre Internet, Rede Social e Provedor de Conteúdo. O Analfabetismo Virtual ainda é o norte dos juízes que tentam julgar estas causas. . (Colunista Fábio Fleck – Da página Filosofia Hoje )