quarta-feira, 25 de junho de 2014

Metro 2033 - Dmitriy Glukhovskiy - Minirresenha

O que esperar de um livro best-seller que virou um game de sucesso? Não muita coisa, apenas um passatempo, certo? ERRADO, pelo menos no caso de Mertro 2033. A literatura Russa sempre surpreende e Dmitriy Glukhovskiy não faz diferente. Ao contrário do jogo onde o foco foi dado quase que totalmente à luta por sobrevivência entre humanos e mutantes num cenário pós-apocalíptico (tema extremamente clichê), no livro o autor explora a dimensão humana e desdobramentos políticos e psicológicos de uma sociedade que está confinada a viver nos tuneis do metro após terem destruído toda superfície em uma guerra nuclear. Artyon, o personagem principal, vive uma vida “normal” dentro da nova realidade humana, em uma estação periférica não faz noção dos desdobramentos políticos existentes nas estações centrais. Já adulto sai em uma missão que lhe obriga cruzar o metro e no trajeto vê as diferenças e semelhanças entre os habitantes de cada estação. O metro reproduz exatamente o que existia antes da guerra que destruiu a superfície, luta de classes, luta de ideologias, luta por dinheiro, luta por religião, dominação, etc. O interessante é que o livro deixa claro o quanto tudo isso é superficial e não passa de vaidade aos olhos de um viajante “ingenuo” que não entende as convicções morais de cada facção. Os três principais grupos que dominam o metro são Comunistas, Nazistas e Capitalistas... Ao olhos de Artyon iguais em suas podridões... No fim do livro Artyon se destaca por ter uma certa sensibilidade que lhe permite compreender um pouco mais sobre as novas formas de vida da superfície... Vale a pena a leitura!
Texto e foto de: Fabio Goulart

terça-feira, 10 de junho de 2014

THEODOR ADORNO: ENTRE A ALIENAÇÃO E A VIOLÊNCIA



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-Para assistir o vídeo "Três narrativas e uma história de intolerância" clique no link https://www.youtube.com/watch?v=H9GhxmmpY4s

-Aula do Me.Phil. Fabio Goulart. "THEODOR ADORNO: ENTRE A ALIENAÇÃO E A VIOLÊNCIA". RESUMO: O primeiro ponto deste artigo demonstra que para Theodor Adorno mito, dominação e trabalho estão entrelaçados desde muito antes do capitalismo moderno; já o segundo demonstra a partir de que momento esta lógica de alienação e reificação transforma-se em uma lógica de opressão e violência. Para Adorno nos mitos da Odisseia a constante autoafirmação da subjetividade de Ulisses manifesta nele o protótipo do homem burguês e em seus comandados a massa de manobra. Tal como no mito das sereias no qual Ulisses amarra-se ao mastro enquanto os seus marinheiros foram ensurdecidos para poderem sobreviver, no capitalismo tanto o burguês quanto o trabalhador estariam presos à mesma embarcação, à diferença seria que assim como Ulisses o burguês desfruta do canto das sereias, enquanto os marinheiros remam com temor à morte sem nunca poderem desfrutar luxo algum. Não só alienação, mas também patologias psicológicas como o individualismo e a depressão detêm para Adorno origem social, depois eclodem nos sujeitos gerando os mais inimagináveis tipos de violência. Este artigo demonstra como o trabalho alienado estaria gerando uma cultural doente oriunda do falso esclarecimento, da falsa mimesis e da falsa projeção, juntas elas formariam a semicultura, cultura esta que tem a indústria cultual como principal propagadora.

Palavras-chaves: ALIENAÇÃO. VIOLÊNCIA. PRECONCEITO. TRABALHO.

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terça-feira, 3 de junho de 2014

Epistemologia das redes e a teoria das paixões em Hume - Tiago Porto

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A obra pretende elaborar uma epistemologia das redes e investigar a influência das paixões nas decisões dos indivíduos conectados às redes sociais da Internet. Para tanto, foi realizado um estudo ontológico relacional da sociedade em rede, passando à uma epistemologia focada na forma com que os indivíduos inseridos na rede internacional de computadores obtém seu conhecimento; em seguida, o trabalho foi aprofundado na Teoria das Paixões desenvolvida por David Hume, ressaltando seus pontos mais importantes para a análise da tomada de decisões dos indivíduos nas redes sociais online; finalmente, apresentando as consequências empíricas dessa teoria nos eventos insurgentes mais relevantes nos últimos anos, amparados pelaTeoria do Reconhecimento de Axel Honneth.


ISBN: 978-85-66923-21-6
Nº de pág.: 107
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