domingo, 30 de junho de 2013


sábado, 29 de junho de 2013

O Gigante Acordou !!!


terça-feira, 25 de junho de 2013

Quem são os líderes dos novos protestos?

Acabamos com a mordomia de nossos "representantes"... Eles estavam achando que iriamos ficar babaqueados com o futebol e eles iriam emendar um mês extra de descaço antes do recesso... ACORDAMOS! Agora eles não vão conseguir dormir... a Copa das Confederações já era e o recesso também. A passagem do ônibus não subiu, a PEC37 caiu! PARABÉNS AO POVO BRASILEIRO! Estamos escrevendo a história, se eles forem espertos ficaram do nosso lado... E tem gente ainda procurando lideres... (Filósofo Fabio Goulart)
Tai uma coisa que os intelectuais, políticos e jornalistas de cabeça velha não conseguem entender...

QUANDO A COPA TRANSFORMOU-SE EM UM ASSALTO

     Pentacampeão mundial, o Brasil esportivo sempre cultivou o senso comum de que o futebol alienava a população dos problemas sociais. Mas, ironicamente, é a preparação do País para receber a Copa do Mundo que acaba mobilizando brasileiros. Levantando a bandeira sem cor partidária, a população pede o fim da corrupção e do desperdício do dinheiro público, lamentavelmente tão comum em nosso Brasil. Mas os jovens ignoraram o forte apelo do futebol no congraçamento de povos e nações e passaram a promover pacíficas passeatas nas capitais.
Em momento oportuno, essas fortes manifestações populares ocorrem em plena Copa das Confederações, reforçando o ambiente democrático que vivemos. É da rua que vem o apelo para o fortalecimento do Judiciário, por exemplo. Com legislação frágil, é comum se prorrogar o cumprimento das decisões da Suprema Corte, contribuindo para o avanço da corrupção e impunidade dos ladrões do dinheiro público.

     Como deputado de primeiro mandato e já em meu terceiro ano legislativo, sinto-me à vontade para criticar, porque há bom tempo me manifesto contra algumas barbaridades que por aqui ocorrem.

     Estive com o governo federal quando o Brasil conquistou a sede da Copa do Mundo. Naquele momento, os dirigentes do país e nossa realidade política e econômica eram outras. As projeções para que o Mundial fosse um instrumento eficaz para geração de empregos e renda, promoção do turismo e fortalecimento da imagem do Brasil incentivaram-me a apoiar a proposta para receber a Copa.

     Como campeão do mundo, tenho a dimensão do gigantismo e do poder desse evento para as cidades-sedes, em geral. Porém, fomos atingidos, também, pelas turbulências da economia mundial, aqui repercutindo na necessidade de o governo redimensionar sua política de gastos e investimentos, mas sem prejudicar a liberação de recursos para a Copa, mantendo os compromissos firmados com a poderosa FIFA.

     Assim, a preparação das cidades para a Copa do Mundo passou a ter prioridade sobre outras necessidades da população. Os financiamentos foram direcionados para obras do futebol, em detrimento da saúde, da educação e da segurança, principalmente. A falta de investimentos na educação, por exemplo, contribuiu para que crescesse o número de pessoas sem futuro, repercutindo, lamentavelmente, em desocupados que foram para o crime, aumentando a insegurança nas principais capitais do país.

     Em muitas cidades, a situação das instalações escolares é deplorável, sem condições mínimas para que ali se processe um aprendizado adequado pelos jovens. Os professores da rede pública, por sua vez, são muito mal remunerados. A desmotivação desses profissionais repercute no desempenho de suas funções e o resultado dessa falta de prioridades para o setor é que o Brasil figura em penúltimo lugar no índice de qualidade da educação, num ranking de 39 países, segundo a empresa Pearson. Pior: um a cada quatro alunos que inicia o ensino fundamental abandona a escola antes de completar a última série, segundo Relatório de Desenvolvimento 2012 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNDU).

     Na área da saúde a situação é grave e preocupante. São comuns os casos de doentes que recorrem aos hospitais públicos e têm seus problemas agravados pela falta de profissionais e até medicamentos para os primeiros socorros. Seguidamente, a imprensa registra mortes de pacientes em longas filas de hospitais, sem que ele tenha o atendimento inicial. Quem responde por essa irresponsabilidade criminosa?

     Os problemas na educação, saúde e segurança vêm de governos anteriores, colocando o país em situação de vulnerabilidade social, apesar do fortalecimento dos índices de nossa economia. O país está entre as 10 maiores potências mundiais, mas como entender esse honroso ranking diante de necessidades extremas da população, com prejuízos sociais evidentes?
É nesse contexto que o Brasil se prepara para 2014. Não creio que a Copa resolva todos os nossos problemas, mas, como tenho dito, há um grande risco de que esse megaevento aprofunde os que já temos.

      Ainda no governo do então presidente Lula da Silva, a proposta era termos um evento com participação maciça da iniciativa privada e transparência nos gastos públicos. Ocorreu exatamente o contrário. De um orçamento inicial de R$ 25,5 bilhões para estádios, mobilidade urbana, melhorias em portos e aeroportos, temos, hoje, investimentos de R$ 28 bilhões, segundo o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luiz Fernandes. Mas, na minha avaliação, este orçamento ainda pode aumentar muito.

     Por que estamos organizando a mais cara das últimas Copas, sem os legados comunitários prometidos? A Copa no Brasil já está custando espetaculares R$ 28 bilhões de financiamentos e investimentos públicos, quase três vezes o aplicado na Alemanha, em 2006, e no Japão, em 2002. E o que dizer da África do Sul, que gastou quatro vezes menos do que o Brasil, R$ 7,1 bilhões? Além disso, os gastos de todas as cidades sedes foram além do previsto na reforma ou construção dos seus estádios. Em Brasília, capital da República, o Tribunal de Contas do Distrito Federal identificou o pagamento de serviços em dobro e até de serviços não realizados. Além disso, do orçamento inicial de R$ 650 milhões, o estádio de Brasília já consumiu R$ 1,2 bilhão, praticamente o dobro do previsto inicialmente.

     Quanto às obras de mobilidade urbana para melhorar o tráfego nas cidades sede a situação é caótica. Dos 82 empreendimentos previstos, 25 não cumpriram o cronograma e apenas três mantêm orçamentos atualizados e prazos em dia. Se forem concluídas, estas reformas representarão apenas 5% do que estava previsto. Uma vergonha para o governo e ótimos motivos para a população protestar, com razão.

     São números como esses que nos deixam indignados e contribuem para que apoiemos as manifestações populares, a fim de inverter a lógica desse sistema que privilegia o capital em detrimento do social. Não será para no estádio de futebol que os brasileiros buscarão a cura para suas doenças. E já não encontram socorro nos hospitais públicos, pois esse sistema está falido e precisa de uma reação enérgica do governo, sob pena de fragilizar a autoridade institucional.
Enquanto isso, a FIFA anuncia que terá um lucro de R$ 4 bilhões com a Copa no Brasil, livre de impostos. Esse contraste de lucro fácil contrasta com a total ausência de legados efetivos, como os da mobilidade urbana. A presidenta Dilma Rousseff repete o ex-presidente Lula, afirmando que realizaremos "a melhor Copa de todos os tempos". Não creio, pois falhamos no item básico, o de deixar à população um legado que orgulhasse a todos nós. Até aqui, só a FIFA está lucrando e é por isso, também, que a população vai às ruas para protestar, com razão.

(Romário - Deputado Federal pelo PSB - Texto escrito para o jornal inglês "The Guardian" sob o título "Este mega evento pode aprofundar os problemas do Brasil")

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O QUE QUEREM OS MANIFESTANTES NOS PROTESTOS? POR QUE ESTÃO NAS RUAS FAZENDO TANTO BARULHO?

           Giovani Alves diz que os protestos necessitam de uma mínima plataforma política para lutar efetivamente contra as injustiças sociais. João Alexandre Peschanski acredita que a indignação contra as mais variadas formas de desigualdade social são claras, mas as ideias de igualitarismo dos movimentos ainda são muito vagas. Tariq Ali questiona sobre contra o quê se está lutando. Para Slavoj Zizek não basta criticar o sistema, os protestos necessitam apresentar uma alternativa para poderem transformar o país. Concordo com todas estas críticas, mas acho que são injustas frente a real natureza dos movimentos de protesto que tomaram as ruas em 2013.

A maioria dos analistas está tentando entender os protestos como ‘algo em si’ e por isso se precipitam em suas análises. Julgo que estamos apenas acordando e dando os primeiros os primeiros e necessários passos para tirar toda uma geração da inércia política. Visto isso, outros passos nos são agora necessários para acelerar o processo que pode nos levar a tão sonhada emancipação prometida por Kant na era do Esclarecimento, bem como fará do mundo um lugar mais justo e igual para que todos possam viver e desfrutar de nossas diferenças.

Não acho que a falta de propostas seja um problema agora. Vivemos o momento de simplesmente nos unirmos e compartilharmos vivências para protestarmos contra toda forma de violência e ocultação da verdade. Neste momento é normal a falta de clareza nos discurso dos manifestantes.

Esta é uma revolução do indivíduo. Talvez em 500 anos de nossa história, está é a primeira vez que nos sentimos indivíduos... O manifestante que vai as ruas conscientemente é como como o prisioneiro da caverna de Platão que se liberta das correntes e deslumbra um mundo muito além das sombras refletidas nas paredes. Porém ao voltar para a caverna não consegue se expressar para os que continuam acorrentados, afinal aprenderam durante toda a vida que tudo que existe são as sombras e que não se necessita nada mais para viver. Da mesma forma que o prisioneiro foi condenado por seus irmãos da caverna, muitos hoje condenam os manifestantes sob acusações de românticos, radicais, sonhadores, vagabundos, baderneiros, vândalos e até de loucos; mas o fato é que são eles os mais esclarecidos, porém estão incapacitados de transmitir tal esclarecimento devido a falta recursos intelectuais de todas as partes.

Ao invés de nos determos à análise ou mesmo à crítica destes movimentos, intelectuais de todas as áreas devem estar unidos e concentrados em busca à formulação de propostas realmente novas, que supram as necessidades dos indignados e promovam igualdade social e respeito aos diferentes. Normalmente este tipo de trabalho acadêmico interdisciplinar de alto nível é difícil de ser elaborado, mas talvez a própria organização horizontal que respeita as especialidades de cada indivíduo membro aplicada nos protestos de 2013 seja o melhor caminho a ser tomado.


O Primeiro e mais importante passo foi dado nas redes sociais, Depois foi à vez de ocuparmos as ruas e praças. Agora temos o dever de gerarmos subsídios intelectuais para suprirmos o vazio que fica após as os protestos. Caso contrário, corremos o risco de deixarmos a porta aberta para antigos inimigos, como o totalitarismo, o fundamentalismo, o extremismo religioso, etc. (Filósofo Fabio Goulart)

O QUE SÃO E QUAL A NOVIDADE DESTES PROTESTOS?

     Antes de qualquer coisa, os protestos atuais devem ser entendidos como o grito dos oprimidos; como a voz do povo arranjando seu jeito de ser ouvida. Estamos falando de um movimento que está acontecendo agora, por isso talvez as críticas disponíveis ainda não sejam suficientemente esclarecedoras para sabermos a real magnitude disso tudo. O que posso afirmar é que ao contrário do que afirmou Immanuel Wallerstein, isto não tem nada a ver com políticas de esquerda. 2013 não é um ano bom para ninguém que defenda a política opressora tradicional, não importa se é de esquerda ou direita, pois este é o ano onde nós percebemos que se trata da luta dos 99% contra 1%, queremos o Brasil de volta, sabemos usar as redes e vamos as ruas. Julgo que os protestos são uma forma de aversão a toda forma de opressão, seja ela econômica, política, ou cultural. Estamos interessados em propostas totalmente novas. A resposta mais fiel ao espirito dos protestos que um manifestante pode dar à pergunta “-Qual é a proposta política de vocês?”, julgo que é: “-Não temos nenhuma proposta, mas sabemos que não estamos satisfeitos com as propostas atuais. Queremos algo novo. Chega de remendos!”.

     Aliás, nada é mais injusto frente aos novos protestos do que tentar entende-los a partir de uma série de perguntas do tipo: qual a proposta, o que vocês querem, por que vocês estão aqui, etc. Estas perguntas só são esclarecedoras dentro da lógica opressora tradicional, pois tudo que buscam é reduzir a força revolucionárias dos movimentos em uma série de conceitos facilmente entendíveis, distorcidos e manipuláveis. Isso certamente deu um nó na cabeça dos mais tradicionais, não só dos opressores, mas também dos ativistas e estudiosos revolucionários. O fato é que muito além da causa defendida, todo protesto deve ser entendido como uma luta contra o sistema.

     David Harvey ressalta a união dos corpos no espaço público como a grande marca destes movimentos. Não só ele mais a maioria dos analistas que li, acreditam que o retorno das discussões políticas às praças públicas tiveram muito mais importância do que os fluxos de comunicação pela internet. Neste ponto estão certos, porém não muito...

     A indignação contra o sistema e sua lógica opressora não é de hoje. Porém estávamos condicionados a acreditar que se tratava de uma indignação solitária e pontual. A comunicação em redes, as pesquisas online e a propagação da informação sem comprometimento através de blogs e wiks nos colocou em contato com milhões de indignados de todo o mundo, algo completamente impensável dentro da lógica da antiga Indústria Cultural(Mídia, Rede Globo, plin-plin). Em pouco tempo a internet fez ver que éramos 99% de oprimidos lutando contra apenas 1% de opressores. O Brasil é nosso, não deles!

     O primeiro e fundamental passo em direção a uma democracia melhor foi dado na internet. As manifestações em praça públicas foram apenas um segundo passo deste acordar. Não há nada de novo na utilização de ocupações de espaços públicos e privados como forma de protesto, vimos muitas vezes sindicatos, partido políticos e até o MST ocupar todo tipo de lugar, bem como vimos que o uso da violência é extremamente eficaz contra este tipo de protesto. O calor humano e as aglomerações podem ser facilmente dissipados com o uso de bombas e tiros: a guerra civil que a Síria vive atualmente reflete exatamente o que estou dizendo. Porém como o mundo virtual é um ambiente criado pelo ser humano e que pode ser manipulado e reconfigurado por qualquer hacker, todo tipo de bloqueio impostos contra manifestações online sempre pode ser facilmente superado. Julgo que os novos protestos devem ficar marcados na história não por suas semelhanças com velhas revoluções, mas sim por sua novidade fundamental que está baseada no uso da web 2.0 em favor dos oprimidos.
Quando a ocupação acaba, a revolução continua e se intensifica nos ambientes públicos e democráticos do mundo virtual. Para mim, esta é a quebra paradigmática na forma de se fazer revoluções que será lembrada daqui muitos anos quando se falar 2013.
(Filósofo Fabio Goulart)

domingo, 23 de junho de 2013

OS FILHOS DA COCA-COLA

      Vladimir Safatle diz que sua geração, dotada de homens e mulheres que hoje passam dos quarenta anos de vida, foi a geração que quebrou o mundo. O que então resta para os filhos desta geração?

      Parece-me que os riscos assumidos pela geração de nossos pais que hoje dominam os mercados financeiros e as lideranças políticas mundiais, foram demasiadamente altos. Poucos enriqueceram muito e muitos se afundaram em dividas ou na miséria absoluta. Por fim, entramos em uma crise econômica que não sabemos como sair, ou nas palavras do autor, esta geração “simplesmente conseguiu quebrar o mundo”.

       Após a derrota do totalitarismo na segunda guerra mundial, a queda de muitas ditaduras e o fim do socialismo já há aproximadamente vinte anos atrás, o mundo parecia estar caminhando para o lugar certo. Talvez por isso os jovens daquela época caíram no erro de achar que não era mais necessária a participação popular nas grandes decisões do planeta. Tal geração se entregou à corrupção, à especulação imobiliária, à indústria cultural, aos abusos financeiros ao endividamento desenfreado, ao conceito de “viver bem” e acabaram por se esquecer de que não há vida boa sem calor humano, justiça, sustentabilidade ambiental e equidade social. Safatle se pergunta: “Como acreditamos durante tanto tempo que nenhum acontecimento real pudesse ocorrer?(...) como se acreditou durante tanto tempo que a roda da história estava parada(...)”(Safatle, 2012, p.54). Esta foi a geração que criou o maior de todos os movimentos totalitários, o movimento totalitário do dinheiro. Foram os homens que desacreditaram no poder das multidões entregando aos “místicos” princípios do liberalismo econômico o futuro do planeta e com isso colocaram em funcionamento uma das mais assassinas formas de poder da história da humanidade.

      Eu  sou  um  filho  desta  geração.  Um  jovem  que  como tantos outros desfrutamos de pouco mais ou pouco menos de vinte anos de idade e possuímos histórias de vida semelhantes. Passamos a infância em creches e escolas desacolhedoras. Ainda muito jovens tivemos nossa imagem fantasiosa do mundo manchada pelos ataques terroristas de onze de setembro. Assistimos vários colegas perderem suas vidas para as drogas, para o crime, ou para insanidade total que os levou a invadir a escola armados e prontos para massacres. Nossos pais perderem empregos de mais de trinta anos devido à súbita falência de suas empresas. Fomos tomados por um falsificado “espírito nacionalista libertador” que nos colocou em guerras contra inimigos que de fato nem existiam. Por fim, nos formamos na faculdade e nos deparamos com uma porção de promessas não cumpridas e com um mundo poluído e falido de herança.

       Não acreditamos mais nas instituições tradicionais. A escola nos ensinou tudo errado, pois estava perfeitamente submetida à logica dominadora do sistema supracitado. A mídia não presta e mente para defender os interesses dos anunciantes. A igreja secularizou-se, matou deus, se converteu ao capitalismo e virou um mercadão da fé. A família se tornou uma utopia baseada nos alegres comerciais de margarina. Sindicatos e partidos políticos só defendem seus interesses privados. O clima e a economia se tornaram caóticos, poluídos e imprevisíveis. Estado Moderno se tornou uma instituição privada sob a tutela de políticos corruptos distantes do povo...

       Se a geração anterior realmente acreditava que o mundo caminhava para o lugar certo e os mais jovens já sabem que isso é uma grande mentira, nós somos os filhos do meio da história. Somos os mais afetados, somos os esvaziados, somos os indignados. Temos o dever de protestar e contra o que foi necessário. Temos o direito que querer mudar o Brasil.
(Filósofo Fabio Goulart)
Foto de: Gustavo Basso www.gustavobasso.com

VAMOS MUDAR O BRASIL ???

VAMOS MUDAR O BRASIL ??? Um povo prova que está disposto a mudar sua realidade quando profana aquilo que normalmente consideraria sagrado. Tem algo mais sagrado do que o futebol no Brasil? Nem a novela das 9 é tão sagrada! Aliais: a novela também foi profanada com as sucessivas interrupções para mostrar os protestos... Acordamos! Não iremos descansar tão cedo ... (Filósofo Fabio Goulart)

SEM PARTIDO !!!

Se tem uma coisa em que no geral as pessoas não entendem e estão pronunciando muita burrice sobre o assunto é quanto ao grito “SEM PARTIDO”. Falo de burrice de todos os lados... Quando gritamos “SEM PARTIDO” não estamos pedindo o fim imediato dos partidos políticos. Se você está gritando pensando isso: está pensando de forma burra! O Grito de “SEM PARTIDO” significa que estamos ali não em nome ideologias ou de bandeiras, estamos ali “SEM PARTIDO”. Estamos em nome de nossos sofrimentos e dores reais e individuais. Queremos fazer do Brasil um país melhor e para isso não queremos dar o poder para um outro partido, acordamos e queremos ética e moral na política! Essa é uma luta nossa, e de todos, não pode ser da bandeira x ou y. Todos são bem vindos, mas deixe a bandeira partidária guardada pro ano que vem, pois agora é a hora de começarmos a planejar JUNTOS um novo país. (Filósofo Fabio Goulart)

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Violência Policial nos Protestos de Porto Alegre - Brasil 20/06/2013

Aos gritos de "Sem Violência" e "queremos paz" a Polícia do Rio Grande do Sul atira e joga bombas em multidão que se deslocava pacificamente pelas ruas de Porto Alegre revindicando seus direitos! Reparem a chuva de tiros e bombas na segunda metade do vídeo!http://www.youtube.com/watch?v=xnC_qwkrLEk EU ESTIVE LÁ E FILMEI A VERDADE




Bombas na multidão pacífica, desarmada, de costa e recuando!!!http://www.youtube.com/watch?v=HxaAIjwv96s EU ESTIVE LÁ E FILMEI A VERDADE




Mais gás e bombas... sem ninguém agredir nem depredar nada! Assista os outros vídeos! http://www.youtube.com/watch?v=GvBTFeLJtg4 EU ESTIVE LÁ E FILMEI A VERDADE



Algumas pessoas desmaiaram e a polícia continuo tocando bombas e gás, sem ajudar e sem espaço para o diálogo! Este vídeo é curto pq parei de filmar para ajudar os necessitados, na maioria jovens de 14 ou 15 anos... http://www.youtube.com/watch?v=dkda5ZVNnGE EU ESTIVE LÁ E FILMEI A VERDADE

A única recompensa dos mortos é não morrer nunca mais - Nietzsche


quinta-feira, 20 de junho de 2013

MANIFESTO DA INDIGNAÇÃO BRASILEIRA


HOJE É DIA DE PROTESTO... O preço da passagem vai baixar... Vencemos? Não! Isso nunca foi sobre 20 centavos, sempre foi pela dor e sofrimento que temos aceitado a muitos e muitos anos. Por isso mesmo este é o dia mais importante dos protestos... Agora é hora de gritar! É hora de ir as ruas e mostrar que somos brasileiros! Esta é a verdadeira torcida do brasil! A partir das 17h vá as ruas, vá ao centro da cidade e solte a sua voz... HOJE mais uma vez EU VOU ESTAR LÁ... Se você não pode ir tens todo este direito, mas te peço ajuda aqui nas redes sociais. Faça ecoar nossos gritos na internet! Se não fosse as redes sociais, blogs e vlogs nada disse seria possível! Essa é a verdadeira revolução do século XXI. Estou feliz, pois HOJE É DIA DE PROTESTO! E SEI QUE NÃO SERÁ O ÚLTIMO. 

O POVO BRASILEIRO ESTÁ DANDO SINAIS QUE ESTÁ ACORDANDO. Ainda é muito cedo pra afirmar isso, ainda há muita ingenuidade nos protestos, mas no geral as pessoas estão percebendo que não se trata de R$0,20, nem do futebol, nem dos políticos, etc... Trata-se da dor e da humilhação que sofremos todos os dias em troca de algumas migalhas... O despertar do povo brasileiro não se dá somente pelo fato de nós saímos às ruas protestar, mas de percebermos que as instituições que nos tutelam já não representam nossos interesses e que nós somos parte disso tudo, e não qualquer parte: SOMOS A PARTE QUE PODE FAZER A DIFERENÇA!

RECADO À MÍDIA E AOS INTELECTUAIS... Tem gente comparando os movimentos de indignados brasileiros com a Primavera Árabe... Em princípio isso até é verdade, e justamente por isso causa-me receio... A Primavera Árabe se mostrou incapaz de trazer a verdadeira emancipação que seus povos necessitam... e até pior... Sem gerar as rupturas necessárias para uma revolução estrutural, a primavera árabe deixou a estrutura cheia de feridas e brechas para os parasitas parasitarem... Deixo um recado aos “intelectuais” brasileiros: Se de direita- pare de reclamar como um bebê e faça crítica como gente adulta(esqueça o PT); Se de esquerda: pare de babar e comece a pôr na teoria os anseios da nova geração(pare de comparar com os anos 60)... E para os de todos os lados: Saiam da poltrona e aprendam a fazer teoria na prática, na rua, na chuva, no frio, na pancada, no gás lacrimogênio... O POVO UNIDO NÃO PRECISA DE PARTIDO!

NÃO ACREDITAMOS MAIS NAS INSTITUIÇÕES TRADICIONAIS... A escola nos ensinou tudo errado, pois estava perfeitamente submetida à lógica dominadora dos poderosos. A mídia não presta e mente para defender os interesses dos anunciantes. A igreja secularizou-se, matou deus, se converteu ao capitalismo e virou um mercadão da fé. A família se tornou uma utopia baseada nos alegres comerciais de margarina. Sindicatos e partidos políticos só defendem seus interesses privados. O clima e a economia se tornaram caóticos, poluídos e imprevisíveis. Estado Moderno se tornou uma instituição privada sob a tutela de políticos corruptos distantes do povo. Somos os mais afetados, somos os esvaziados, somos os indignados. TEMOS O DEVER DE PROTESTAR CONTRA TUDO QUE FOR NECESSÁRIO. TEMOS O DIREITO QUER QUERER MUDAR O BRASIL e o MUNDO.

ACABARAM ALGUMAS DE NOSSAS ILUSÕES QUE ERAM CHAVES PARA A MANUTENÇÃO DA LÓGICA DOMINADORA IMPOSTA POR GOVERNOS, EMPRESÁRIOS, políticos de todos os lados, pela Indústria Cultural e pelo poder “superior” da economia, etc... Temos agora novas necessidades de socialização, uma nova luta por dos nossos direitos, algo ainda muito obscuro, mas que já colhe seus frutos. Dentro deste novo paradigma ainda não temos clareza sobre o possa acontecer, mas afirmo que OS PROTESTOS NÃO SÃO A REVOLUÇÃO EM SI, MAS UM PASSO INICIAL CONTRA TODA FORMA DE VIOLÊNCIA, afinal o terror continua, porém se esconde atrás de uma série de mentiras que os indignados só agora conseguem enxergar e comunicar isso para o mundo! DAS REDES SOCIAIS PARA AS RUAS – DAS RUAS PARA AS REDES SOCIAIS! ESSE PROCESSO É IRREFREÁVEL! Nós NÃO VAMOS NOS CALAR!

(Filósofo Fabio Goulart - um indignado brasileiro) 20/06/2013 http://www.youtube.com/watch?v=xfjCX5SUkmU 


HOJE É DIA DE PROTESTO

O preço da passagem vai baixar... Vencemos? Não! Isso nunca foi sobre 20 centavos, sempre foi pela dor e sofrimento que temos aceitado a muitos e muitos anos. Por isso mesmo este é o dia mais importante dos protestos... Agora é hora de gritar! É hora de ir as ruas e mostrar que somos brasileiros! Esta é a verdadeira torcida do brasil! A partir das 17h vá as ruas, vá ao centro da cidade e solte a sua voz... HOJE mais uma vez EU VOU ESTAR LÁ... Se você não pode ir tens todo este direito, mas te peço ajuda aqui nas redes sociais. Faça ecoar nossos gritos na internet! Se não fosse as redes sociais, blogs e vlogs nada disse seria possível! Essa é a verdadeira revolução do século XXI. Estou feliz, pois HOJE É DIA DE PROTESTO! (Filósofo Fabio Goulart)

Alguém sabe o autor?


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Primavera Brasileira

PRIMAVERA ÁRABE... Tem gente comparando os movimentos de indignados brasileiros com a Primavera Árabe... Em princípio isso até é verdade, e justamente por isso causa-me receio... A Primavera Árabe se mostrou incapaz de trazer a verdadeira emancipação que seus povos necessitam... e até pior... Sem gerar as rupturas necessárias para uma revolução estrutural, a primavera árabe deixou a estrutura cheia de feridas e brechas para os parasitas parasitarem... Deixo um recado aos “intelectuais” brasileiros: Se de direita- pare de reclamar como um bebê e faça crítica como gente adulta(esqueça o PT); Se de esquerda: pare de babar e comece a por na teoria os anseios da nova geração(pare de comparar com os anos 60)... E para os de todos os lados: Saiam da poltrona e aprendam a fazer teoria na prática, na rua, na chuva, no frio, na pancada, no gás lacrimogênio... (Filósofo Fabio Goulart)

O povo brasileiro está acordando ?

Ainda é muito cedo pra afirmar isso, mas parece que desta vez o povo brasileiro está dando sinais que está acordando. Ainda há muita ingenuidade nos protestos, mas no geral as pessoas estão percebendo que não se trata de R$0,20, nem do futebol, nem dos políticos, etc... Trata-se da dor e da humilhação que sofremos todos os dias em troca de algumas migalhas... O despertar do povo brasileiro não se dá somente pelo fato de nós sairmos às ruas protestar, mas de percebermos que as instituições que nos tutelam já não representam nossos interesses e que nós somos parte disso tudo, e não qualquer parte: somos a parte que pode fazer a diferença! (Filósofo Fabio Goulart)

Leia diferente...


segunda-feira, 10 de junho de 2013

O Pensador e o Fazedor


Creio que os dois devem trabalhar sempre juntos... Sozinho o pensador só pensa e não faz nada...Sozinho o fazedor só faz e sem ideias só faz merda. Por isso devem trabalhar juntos! Com boas ideias e boas atitudes: São uma equipe imbatível! Sejamos os dois!

domingo, 9 de junho de 2013

O apolíneo e o dionisíaco

Para Nietzsche a filosofia sempre se preocupou muito com o o apolíneo e deixou o dionisíaco de lado...
E Você, o que pensa disso? 

segunda-feira, 3 de junho de 2013