terça-feira, 26 de agosto de 2014

Caos na Saúde Pública? O SUS funciona? - O Som da Verdade #18 #CaosnaSaúde




Antes de qualquer coisa, precisamos deixar claro que esta não se trata de uma crítica apenas ao governo vigente, mas sim a todo o sistema da saúde.

É obvio que o governo atual, aliás, todos os políticos poderiam fazer, ou tentar qualquer solução para o caos que temos no SUS.

Você já precisou usar o SUS? Bem. Fazia tempo, mas muito tempo que eu não precisava, pois sempre utilizo convênio médico empresarial.

Se você assim como eu tem a possibilidade de ter um plano de saúde, ou mesmo pagar um médico e hospital particular, faça isso.

Precisei utilizar o hospital público, pois meu filho apresentou quadros de problemas neurológicos, como dores de cabeça, espasmos e outros problemas nos nervos, algo como uma convulsão.

Chegando ao posto médico de saúde, fomos orientados a ir diretamente para um hospital da rede pública, pois a situação era urgente.

 Na emergência deste hospital, após uma espera de quatro horas a pediatra o encaminhou para uma avaliação com o neurologista de plantão (não para estes casos, pois ela era uma neurocirurgiã). Foi feito um exame e nada foi detectado. Então esta médica especialista nos informou que ele precisava urgentemente ser avaliado por um neurologista pediátrico em outro hospital. Disse que ele poderia ser levado de ambulância, mas como demoraria duas horas para o veículo ficar disponível, preferimos ir de carro rapidamente.  Chegando lá, uma pediatra o avaliou e disse que ele estava bem (leia-se: não estava morrendo). Por isso, poderia ir para casa, agendar uma consulta no posto médico para a próxima semana e voltar ao hospital em caso de urgência. 

Ficamos na dúvida. Por que uma médica especialista nos orienta a procurar um neurologista pediátrico, mas a pediatra diz que não é urgente? Há uma discrepância nestas informações e alguém errou. Voltamos ao primeiro hospital para questionar isso da própria médica que nos indicou que o caso era urgente.
O enfermeiro da triagem, já tentou nos dispensar ali mesmo. 

Disse que se a médica orientou ir para casa e agendar a consulta, era para seguir esta recomendação. Após questionar dezenas de vezes o desencontro das informações, após quase termos que chamar a polícia para ter o atendimento solicitado, passamos por outro médico (após mais duas horas de espera) era outro neurocirurgião de plantão, que disse que sua colega anterior se equivocou e nos assustou por nada. Que isso provavelmente poderia ser apenas um problema psiquiátrico e informou que provavelmente poderia ser síndrome de Tourette. Sem os vários exames necessários para diagnosticar isso corretamente. Disse com estas palavras: “- Não se preocupem ninguém morre disso!”. E reforçou para agendar as consultas via posto médico regional. 

Agendamos na sexta e o posto informou que nos ligaria na segunda-feira para dizer para que dia ficasse marcada a consulta. Mas no domingo ele teve outra crise e preferimos levar em um Hospital de Pronto Socorro, dado o histórico negativo dos hospitais anteriores. 

Falei com uma renomada psiquiatra, Dra. Ana Hounie. E ela me informou que isso não parecia síndrome, que ninguém pode adivinhar isso sem os devidos exames e que se ele tinha dores de cabeça, era urgente sim e orientou a retornar ao hospital para avaliação neurológica. Seguimos esta orientação. 

Fizemos o boletim de atendimento no terceiro hospital e na triagem, pasmem, informaram que também não possuíam esta especialidade e sugeriram um quarto hospital infantil. Chegando lá, apesar da demora, conseguimos o atendimento e a internação, do meu filho, pois o médico informou que realmente este caso era emergencial. Mesmo com a morosidade dos exames, falta de empatia e vontade por parte dos médicos ele está sendo atendido.

Fica a pergunta: Se não era grave, ou urgente, porque ele foi internado neste quarto hospital? Por que esta demora e este desencontro nas informações? 

Eu denunciei o caso para a câmara de vereadores, para a secretaria de saúde e para a ouvidoria dos hospitais, ainda sem resposta. 

Mas o tempo que precisei ficar no SUS, consegui ouvir e ver com os meus próprios olhos as reclamações das pessoas. O tempo imenso que ficam em uma fila. Às vezes quatro horas para receberem um diagnóstico falho, errado, ou sem os exames necessários. As pessoas retornam para suas casas, pioram e precisam voltar ao hospital e esperar horas novamente. Muitos desistem. E quantos não morrem na porta dos hospitais? O descaso, a falta de aparelhos, especialistas, falta de vontade de atender são fatores críticos para esta situação. 

Porém, precisamos observar que a falha parece ser muito mais estratégica e gerencial e até político do que simplesmente operacional. Estas pessoas seguem protocolos e procedimentos – Como o de Manchester – que não atende a população. Categorização por cores, portarias que derrubam o direito garantido de certos atendimentos prioritários, são exemplos coisas básicas que poderiam mudar, mas nosso dever é o de denunciar todos os casos para todos os canais possíveis! 

Para ilustrar que o meu não é um caso isolado, observe abaixo mais noticiais sobre o SUS e reflita sobre este tema!!!!!!!

Gráfico de denúncias:


Notícias sobre saúde pública:



 

Como Denunciar:

 

 


Autor: (Crítico Social Fábio Fleck Filosofia Hoje)

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Enquanto houver ideologia, não vai haver medicina. #CaosnaSaúde

A ideologia é como um óculos, tem gente que usa um grau tão elevado que enxerga um mundo mágico diante do nariz. Hoje o médico perito que me "examinou" para a nomeação no concurso público começou a reclamar que teria que fazer muitos "exames". Eu não fiquei quieto e respondi:

"- Ainda bem que estão contratando tantos professores, só falta agora contratar mais médicos". Foi incrível, mas quando acidentalmente falei juntas as palavras “mais” e “médicos” ele deu um pulo em sua cadeira e do nada gritou que não faltam médicos no Brasil, disse que o Brasil é o país que mais tem médicos no mundo (Eu gostaria muito que isso fosse verdade) e que a educação pública deveria seguir o modelo chileno e ser privatizada, afinal o Chile teria a melhor educação da américa Latina (Informação equivocada, a educação no Chile decaiu muito após a privatização e é alvo de violentos protestos desde 2010), disse também que era um absurdo um médico sair da faculdade com um salário de apenas R$3.600,00 que por isso estavam precisando contratar cubanos (Realmente não é muito, mas ele também deixou claro que considera a profissão de médico muito superior a profissão de professor que passa pela faculdade, pelo mestrado, pelo doutorado e tem um salário médio de R$2.000). Daí eu fiz uma pegadinha e disse a ele:

 “-Por isso eu sou um cara de direita”, os olhinhos azuis do caucasiano médico brilharam! Com a voz exaltada ele contou que fez parte de movimentos estudantis e que era de esquerda, mas que agora sabia que isso não “prestava”. Eu mudei o tom de voz e revelei que como filósofo não sou "de esquerda" nem "de direita", e que sempre tive asco dos DCE devido a gente que esta lá pregando discursos “revolucionários” e depois se torna alguma espécie de "monstro conservador" contrário à educação e à saúde pública, afinal “venceu na vida” e não precisa de educação e saúde pública (diz que é coisa de fracassado), pois pode pagar por serviços de mais qualidade. Disse a ele que “esquerda e direita” fazem parte de um jargão antiquando de uma política putrificada que não vale a pena ser repetida e que “vergonhoso” não era um salário de R$3.600, mas sim um médico, ou qualquer outa pessoa em um cargo público de nível superior, que repete discursos que não levam a lugar nenhum... Ele se calou, fez beicinho, disse “-não vamos entrar no mérito”, carimbou meu papel e respeitosamente pediu para que eu chamasse o próximo candidato.
(Filósofo Fabio Goulart da página Filosofia Hoje)

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Lógica da Alteridade: Uma leitura da figura do Senhor e do Servo de Hegel - André Oliveira Costa

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Poderíamos afirmar que a Filosofia de Hegel independe da alteridade para o seu desenvolvimento? É possível compreendermos a alteridade como um estatuto fundamental para o pensamento hegeliano? Trata-se de perguntas que ingressam em grandes discussões a respeito do pensamento de Hegel, assim como nas críticas que este sofre por diferentes intérpretes. Se por um lado encontramos filósofos que compreendem este conceito como um elemento suprimido da doutrina hegeliana, por outro lado, verificamos leituras mais próximas que o consideram um elemento necessário para o desenvolvimento de sua estrutura sistemática como um todo. Nesse livro pretendemos investigar o estatuto da alteridade na Filosofia de Hegel.
ISBN: 978-85-66923-23-0
Nº de pág.: 224

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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Temas de Filosofia Política Contemporânea - Fernando Danner; Leno Francisco Danner

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A coletânea Temas de Filosofia Política Contemporânea direciona-se à reflexão teórico-prática acerca de concepções filosóficas e de desafios correntes que perpassam as abordagens hodiernas no âmbito das ciências humanas e sociais, correlatamente às preocupações políticas que dão a tônica da orientação metodológico-normativa dessas mesmas ciências humanas e sociais e, no presente caso, dos colaboradores da referida coletânea. De modo concomitante, portanto, esta coletânea quer pensar fundamentos de filosofias políticas propriamente contemporâneas e a conceituação de contextos práticos diversos, passando da política internacional para a política democrática e desta para a crítica das instituições que dinamizam seja a vida social de um dado contexto comunitário, seja a realpolitik do próprio horizonte global.Teorias e práticas políticas, sociais e culturais imbricam-se no exato momento em que – e essa é a posição central dos organizadores da coletânea Temas de Filosofia Política Contemporânea – a vida social é percebida como o objeto e o mote da intervenção teórico-prática em termos de análise nas ciências humanas e sociais. Inseridos em um contexto vital e influenciados pelas visões de mundo (que nos tornam filhos do nosso tempo) presentes nele, dinamizados pelos desafios por ele apresentados, buscamos exatamente tal imbricação (da qual, de todo modo, não podemos fugir ou à qual somos permanentemente chamados a dar conta) como critério metodológico-normativo que possa efetivamente promover a vinculação prática das ciências, do mesmo modo como buscamos a própria importância das ciências humanas e sociais para a problematização e transformação dos contextos práticos. As ciências humanas e sociais, por outras palavras, têm um papel em termos de cidadania política e de reconhecimento social tanto quanto o temos cada um de nós, indivíduos e grupos sociais, de participar e de intervir na vida social. Em vários sentidos, a pretensão de objetividade que as guia e que guia as iniciativas cidadãs e os movimentos sociais possui uma fundamentação diretamente universalista, normativa.
ISBN: 978-85-66923-16-2
Nº de pág.: 376

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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Justiça, Direito e Ética Aplicada: VI Simpósio Internacional sobre a Justiça - Agemir Bavaresco, Nythamar de Oliveira e Paulo Roberto Konzen (Orgs.)

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O presente volume reúne 20 trabalhos apresentados no VI Simpósio Internacional sobre a Justiça, realizado na PUCRS, de 19 a 23 de agosto de 2013, debatendo, em foro público, questões e problemas referentes à “Justiça Social, Direito e Ética”. O evento reuniu, com grande êxito, vários pesquisadores, professores e alunos de cursos de Pós-Graduação em Filosofia, Direito, Ciências Jurídicas, Ciências Sociais e Humanas do exterior e de todo o País, com sessões realizadas pela manhã, à tarde e à noite, ao longo de toda a semana. Todos os conferencistas estrangeiros, assim como os seus homólogos brasileiros, são renomados pesquisadores em ética e filosofia política, com vasta produção teórica e publicações em suas respectivas áreas de conhecimento, sobretudo em teorias da justiça e teorias de ética aplicada e Direito. Os trabalhos apresentados e debatidos em foro público abordaram problemas e conceitos diretrizes em Justiça Social, Direito e Ética, enfocando diversos campos de aplicação e teorização tais como teoria crítica, liberalismo político, movimentos sociais, reformas do Estado, multiculturalismo, globalização e transformações inerentes ao processo democratizante do País, assim como aspectos teóricos e pragmáticos das teorias da justiça e da democracia em autores como Immanuel Kant, Georg W. F. Hegel, John Rawls, Michel Foucault, Jürgen Habermas e Axel Honneth, e diferentes apropriações críticas e alternativas em teorias comunitaristas (Escola de Frankfurt, Sandel, MacIntyre, Taylor, Walzer), utilitaristas e consequencialistas (Mill, Bentham, Sidgwick, Hare, Singer, Sen), feministas (Benhabib, Fraser, Butler) e novas perspectivas em interlocução com a Neurociência, Ciências Cognitivas, Bioética e Psicologia Moral e Social.
ISBN: 978-85-66923-15-5
Nº de pág.: 415
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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Debatendo Políticas Públicas - Luigi Bobbio

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Debatendo Políticas Públicas com Luigi Bobbio quer introduzir o leitor ás explanações deste catedrático da Faculdade de Turim, na Itália. Desde a vinda dele até o lançamento dessa publicação, inúmeras questões importantes relacionadas à temática das políticas públicas se desenvolveram com grande velocidade no país, dentre as quais a criação do cargo de Gestor de Políticas Públicas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) do Governo Federal, o que também foi seguido por outros entes da federação, como o Estado de São Paulo e o Distrito Federal. Essa iniciativa é uma medida que demonstra a importância que o instituto das políticas públicas tem alcançado na Administração Pública moderna, tendo em vista que se trata de garantir a eficiência dos investimentos na resolução de questões e problemas sociais e coletivos.
ISBN: 978-85-66923-22-3
Nº de pág.: 34
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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Parecer do Conselho Estadual de Educação do RS apresenta norma que impediria as escolas de expulsar alunos


Reflexão aos colegas professores e a todos pais e futuros pais de alunos, ou seja, quase todo mundo.


Algumas "regras" não precisam ser criadas... quando o são, demonstram o triste rumo politiqueiro e ideológico que nossa educação cada vez menos crítica vai tomando...


Um pai tem uma filha menor de idade transgressora (vamos dizer 13 anos). Daí ele a expulsa de casa. Podem argumentar que a garota poderá encontrar um novo lar melhor e a expulsão lhe servirá de lição, que ela será um ser humano melhor e ajudará a construir uma sociedade melhor...Porém esta argumentação parece absurda, sabemos que na verdade ela provavelmente não buscará uma nova casa e ficará na rua, sabemos que a expulsão lhe causará mais ódio e isso lhe fará uma pessoa pior e que provavelmente vai fazer algo terrível contra algo ou alguém... Existem exceções, mas pensamos na regra... na regra, expulsar uma filha de 13 anos de casa não é uma atitude coerente nem correta... o correto seria o pai como responsável pela educação da criança estabelecer o diálogo com sua filha para acabar com as transgressões e se preciso estabelecer punições mais coerentes.


Pois bem, um pai é responsável apenas por parte da educação de uma criança, há também uma parte de responsabilidade da escola... Vamos ler novamente o parágrafo acima, porém mudando algumas palavras:


Uma escola tem uma aluna menor de idade transgressora (vamos dizer 13 anos). Daí ela a expulsa. Podem argumentar que a garota poderá encontrar uma nova escola melhor e a expulsão lhe servirá de lição, que ela será um ser humano melhor e ajudará a construir uma sociedade melhor...Porém esta argumentação parece absurda, sabemos que na verdade ela provavelmente não buscará uma nova escola e ficará na rua, sabemos que a expulsão lhe causará mais ódio e isso lhe fará uma pessoa pior e que provavelmente vai fazer algo terrível contra algo ou alguém... Existem exceções, mas pensamos na regra... na regra, expulsar uma aluna de 13 anos não é uma atitude educativa nem pedagógica... o correto seria a escola como responsável por parte da educação da criança estabelecer o diálogo com sua aluna e seus familiares para acabar com as transgressões e se preciso estabelecer punições mais coerentes e realmente educativas. 


Entendeu minha opinião sobre a expulsão nas escolas??? Sempre há exceções, talvez uma norma que impeça expulsões seja um exagero, porém uma recomendação sobre esta prática creio que qualquer educador que se preze já possui...Algumas "normas" não precisam ser criadas... quando o são, demonstram o triste rumo politiqueiro e ideológico que nossa educação, cada vez menos crítica, vai tomando... Expulsão não é solução, mas sua proibição também não soluciona nada... 

Não sou a favor da expulsão, porém julgo que esta possibilidade deva existir para casos extraordinários. Há ainda quem defenda que toda expulsão deve garantir também a transferência do aluno, porém minha longa experiência na educação pública mostra que alunos problemáticos transferidos de maneira preventiva apresentam grau de evasão superior a 80%, ou seja: toda transferência é uma espécie de expulsão. Alguém que encare de maneira ideológica esta questão pode ainda dizer: "conversar com os menores é o mesmo que esperar um milagre", mas minha experiencia de anos como conselheiro escolar mostra que o diálogo realmente funciona, pois um aluno problemático geralmente tem a fonte de seus problemas fora da escola, desta forma um diálogo junto a família e a orientação escolar revela isso e não se fica só no papo, dai para frente é feito o contato com a assistência social e feito o encaminhamento que dependendo do caso pode ser junto a ongs, oportunidade de emprego, tratamento médico, etc... presenciei diversos casos de alunos que mudaram de postura após o devido acompanhamento da escola, quase todos pra falar a verdade. Porém sempre há exceção, e a exceção que eu falo são os ditos "irrecuperáveis", por isso sou contra a criação de uma norma que proíba a expulsão, embora inapropriado para a maioria dos casos, este recurso deve existir para casos especiais. 


Professores e Pais são responsáveis pela educação do indivíduo, mas por partes diferentes. "Expulsar" de casa ou da escola nunca é uma atitude sensata. O Pai não pode expulsar pois é de sua responsabilidade o lar e a criação. Já a escola não deve expulsar, mas precisa manter esta possibilidade para casos extraordinários, casos onde sozinha não irá poder "recuperar o aluno", ela é responsável pelo "ensinar a conviver em sociedade," ela trai seus princípios se fica impotente frente a um estudante que agride um professor, por exemplo. Num caso destes o aluno precisa ter todo acompanhamento e diálogo para procurar-se solucionar parte das causas de seus problemas, mas sou a favor que seja expulso e imediatamente transferido, pois julgo que sua não expulsão pode passar uma ideia de certeza de impunidade aos outros estudantes, já soube casos ainda piores onde o professor foi transferido após um caso destes, isto é ainda pior, pois além da impunidade ainda acaba por funcionar psicologicamente como um prêmio à delinquência.     


(Filósofo Fabio Goulart da Página Filosofia Hoje )


terça-feira, 5 de agosto de 2014

O conceito de sociedade civil em Hegel e o princípio da liberdade subjetiva - Tarcilio Ciotta

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O livro tem como objeto de estudo o conceito de Sociedade Civil a partir da Filosofia do Direito de Hegel. Nessa perspectiva, o objetivo central desta investigação consiste em expor e demonstrar como Hegel, a partir de sua lógica especulativa, concebe este conceito enquanto emergência de uma nova figura da ideia ética, ideia esta que perfaz e abarca os acontecimentos do mundo moderno e apreende, neste aparecer fenomênico, o desenho e o progredir imanente da ideia da liberdade que se apresenta enquanto direito da particularidade e desenvolvimento histórico do princípio da liberdade subjetiva.
ISBN: 978-85-66923-18-6
Nº de pág.: 188
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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O Preço da Copa



2014 teve a copa de todas as copas? E o preço que pagamos? Muito além dos bilhões  gastos, tivemos um desgaste social  e moral que foi alto demais...  Esta é a reflexão que o filósofo Fabio Goulart propõe no vídeo desta semana. Além disso, também demonstra como os movimentos contra a copa como #nãovaitercopa e #imaginanacopa acabaram  contribuindo para a maquiar a realidade obscura deste megaevento...assista...reflita...comente...compartilhe...
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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Ensino de filosofia e interdisciplinaridade - Leno Francisco Danner (Org.)

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Pensar um ensino de humanidades em perspectiva interdisciplinar e contextualizada, de modo a fazer jus a dois pontos que considero fundamentais para o sucesso desse mesmo ensino humanístico em particular e da educação de um modo geral, a saber: (a) o diálogo permanente com as disciplinas científicas e com os problemas do cotidiano de vida, que permite enfatizar-se a atualidade e a importância das humanidades no que tange à formação crítica e criativa dos educandos (reforçando, inclusive, o aspecto emancipatório da educação e da escola, que é um de seus cernes); e (b), a partir da interação com as disciplinas científicas e com o cotidiano de vida, a possibilidade tanto de pensar-se sistematicamente sobre o conhecimento quanto de aplicar-se prática e localizadamente esse mesmo conhecimento sistematicamente elaborado. Esses dois pontos, com efeito, tornam o ensino de humanidades um rico campo de valorização das disciplinas científicas (e de seus resultados) em sua relação com a dinâmica – em termos de problemas e de potencialidades – própria de nosso cotidiano, em seus múltiplos e interconectados vieses (social, político, cultural, econômico etc.). Eles permitem relembrar e reforçar essa encarnação das pesquisas científicas, ao mesmo tempo em que valorizam a importância da abordagem científica do – e sobre o – cotidiano, que, tanto quanto as abordagens religiosas, filosóficas ou ligadas ao senso comum (que não pode ser entendido, aqui, em um aspecto negativo, desvalorizado frente à ciência), tem importância capital para a conceituação e a transformação do mesmo.
ISBN: 978-85-66923-13-1
Nº de pág.: 433
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