segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A história do cinema alemão pós guerra é curiosa. Meses depois do término da Segunda Guerra Mundial, o cinema alemão já era forte, graças ao "patrocínio" americano. Havia o interesse dos EUA em manter a parte ocidental da Alemanha "afiada" à ideologia liberal. Em meio ano, a Alemanha Ocidental já tinha uma indústria cinematográfica produtiva, mas de pouca qualidade. Na verdade a qualidade nunca foi a prioridade do cinema hollywoodiano. Tampouco do alemão. O fato é que curiosamente as empresas cinematográficas preferiam contratar pessoas que declaradamente seguiam o nazismo do que aqueles que defendiam o comunismo. Em poucos anos, mais de 90% dos empregados que se declaravam simpatizantes do comunismo foram demitidos. Diretores, escritores e atores também sofreram com o terror do "Macartismo" alemão. Este episódio, longe de ser isolado, só reforça o preconceito criado em torno do conceito de comunismo. Enquanto o comunismo for tratado como filme de terror e o nazismo como filme de ficção, a humanidade desconhecerá a verdade. (Filósofo Jeverton Soares Dos Santos)

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